Olá meninos:
cá vai a hiperligação para o 2.º teste do módulo I de HCA e respetiva proposta de correção.
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mdulo-i-de-lthca-rep-proposta-de-correo
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Resultados do 1.º teste
Em relação à turma 1TM, todos obtiveram aprovação e não precisarão de repetir o teste.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Hiperligação para uma proposta de correção do teste:
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mdulo-i-proposta-de-correo
Mais uma proposta de correção:
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mdulo-1-de-hca-15073399
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Teste de HCA de 2011/12
Aqui vai a hiperligação para o teste do ano anterior.
Bom trabalho!
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mod-i-1-tm
Testes do módulo I - 2012/13
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mdulo-1-de-hca-a
http://www.slideshare.net/teresagoncalves/exame-mdulo-1-de-hca-14914363
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
A religião
A religião grega era politeísta e antropomórfica, pois os Gregos adoravam vários deuses, que imaginavam
semelhantes aos seres humanos, tanto no aspeto físico, como nas qualidades e
defeitos.
Distinguiam-se dos
humanos pela imortalidade e poderes
sobrenaturais, como a invisibilidade e a metamorfose (capacidade de adquirir várias formas).
Entre os homens e os deuses estavam os heróis,
considerados semideuses por qualidades e feitos excecionais. Hércules, Aquiles, Ulisses, Teseu e Édipo são os heróis mais conhecidos da mitologia grega.
A prática religiosa era considerada um dever cívico, bem
presente na vida quotidiana dos Gregos com diferentes cultos aos deuses:
• o culto familiar, celebrado em casa em altares domésticos,
dedicado aos antepassados e aos deuses protetores do lar;
•o culto cívico, realizado em todas as cidades em honra dos
deuses e heróis protetores da polis;
•o culto pan-helénico, praticado em grandes santuários em
honra de um deus.
Os
mais conhecidos eram o santuário
de Delfos - em homenagem a Apolo -
e o santuário de Olímpia, em honra de Zeus - que atraíam peregrinos de todo o
mundo helénico devido ao prestígio dos seus oráculos.
Periodicamente,
realizavam atividades culturais, como teatro e competições desportivas com um
caráter sagrado.
"Os deuses,
quaisquer que tenham sido as suas origens longínquas, nada mais são do que
seres humanos, maiores, mais fortes, mais belos, eternamente jovens; adquiriram
não só a forma humana, mas também os sentimentos, as paixões, os defeitos e até
os vícios dos homens; o mundo divino apresenta, portanto, uma imagem
engrandecida, mas não depurada da humanidade."
(A. Jardé, A GRÉCIA ANTIGA E A
VIDA GREGA, 1977)
Os Jogos Olímpicos


O
oráculo de Delfos
Em Delfos, num lugar
selvagem e rochoso, erguia-se um magnífico santuário consagrado a Apolo, o deus
do Sol e das artes. De quatro em quatro anos, celebravam-se lá os Jogos Píticos
(concursos de atletismo, de música e de poesia), que atraíam numeroso público.
Mas o santuário era
sobretudo visitado por aqueles que desejavam consultar a sacerdotisa Pítia, a
fim de ouvirem, transmitido pela sua boca, o oráculo divino, isto é, a resposta
do deus às suas interrogações sobre o futuro. Os oráculos da Pítia eram sempre
ambíguos, com duplos sentidos... para não falharem.
Eis um exemplo: conta o
historiador Heródoto, que Creso, um rico monarca da Asia Menor, pretendendo
declarar guerra ao grande rei dos Persas, mandou um enviado consultar a Pítia
sobre o seu projeto. A sacerdotisa pronunciou o seguinte oráculo: Se Creso entrar
em guerra, destruirá um grande império. Confiante, Creso invadiu a Pérsia mas
foi vencido e feito prisioneiro. Depois de libertado, enviou de novo um
mensageiro a Delfos, para se queixar de que Apolo o enganara, ao que a Pítia
respondeu: “Creso não tem razão. Deveria ter perguntado ao deus que império
seria destruído: o seu ou o dos Persas.
Delfos, embora não fosse centro geográfico do mundo (o omphalos - umbigo), como acreditavam os Gregos, era-o, no entanto, no domínio religioso, moral e político.
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Onphalos – Esta obra significava centro do Mundo - que seria o santuário de Apolo em Delfos |
Desde
o século VII a.C, que o Oráculo de Delfos se tornou o centro da vida da Grécia,
com prerrogativas de grande significado religioso, moral e político: prescrevia
aos homicidas as purificações a efectuar; reconhecia as novas divindades e
cultos; aprovava as constituições das novas cidades e indicava os locais onde
deviam ser fundadas; aconselhava reis e governantes.
Os
próprios filósofos aceitavam a autoridade do Oráculo. Delfos, embora não fosse centro geográfico do mundo (o omphalos - umbigo), como acreditavam os Gregos, era-o, no entanto, no domínio religioso, moral e político.
As Panateneias
A festa anual desse nome durava dois dias, mas de quatro em quatro
anos era celebrada com solenidade, durante pelo menos quatro dias (...). A
grande procissão (...) atravessava o centro de Atenas (...) os sacerdotes e
todos os corpos da cidade, incluindo os representantes dos metecos, formavam um longo
cortejo (...). Uma vez chegados à acrópole, sacrificavam (…) em frente ao
Pártenon, (...) tantas vacas quantas fossem necessárias para alimentar toda a
gente da cidade (…) Roberto Flacelière.
ARTE - Pintura
A Pintura
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Ânforas áticas proto geométricas.
Data: -1100/-1000 a.C.. Atenas |
A pintura grega
encontrou uma forma de realização na arte da cerâmica. Os vasos gregos são
conhecidos não só pelo equilíbrio das suas formas, mas também pela harmonia
entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Inicialmente, os desenhos eram simplesmente
formas geométricas elementares – daí a denominação de geométrico conferida a
este primeiro período (séculos IX e VIII a.C.) – que mal se destacavam na
superfície. Com o passar do tempo, foram-se gradualmente enriquecendo e
ganhando volume. Surgiram então os primeiros desenhos de plantas e animais
guarnecidos pelos chamados meandros.
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Geométrico Recente
|
Na etapa seguinte, já no período arcaico (séculos VII e VI
a.C.), começou a ser incluída nos desenhos a figura humana, embora com um
grafismo muito estilizado. E, com o aparecimento das novas tendências
naturalistas, esta passou a ser cada vez mais utilizada nas representações
mitológicas. As cenas eram apresentadas em faixas horizontais paralelas que
podiam ser visualizadas ao girar a peça de cerâmica. Com a substituição do
cinzel pelo pincel, os traçados tornaram-se mais precisos e ricos em detalhes.
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Gineceu |
Fase
arcaica (finais do séc. VII até
cerca de 480 a.C.) - Fase marcada pelo aparecimento da cerâmica decorada com a técnica das figuras pintadas a negro. Sobre o fundo
vermelho do barro destacam-se os elementos figurativos, representados como
silhuetas estilizadas á maneira antiga (lei da frontalidade - rosto e pernas de
perfil, olho e tronco de frente e ancas a três quartos) e a técnica da incisão
continua em uso, permitindo pormenorizar o interior das figuras, agora
enriquecidas com linhas de contorno dos músculos e outros pormenores como a
barba, o cabelo e até o padrão do vestuário.
Com todas estas preocupações e inovações, torna-se notório o maior
rigor aplicado às figuras, que lhes imprime um grande realismo e
expressividade. Para além dos relatos mitológicos passam a ser representadas
cenas da vida familiar e do quotidiano.
Figuras vermelhas
Por volta de -530, o
Pintor de Andócides (c.
-530/-515), um dos mestres do estilo de figuras negras, inventou uma nova
técnica decorativa, a de figuras vermelhas, que em poucos anos se iria tornar ainda mais popular e difundida
que a de figuras
negras
Chegaram até nós
pouquíssimos exemplares da pintura monumental arcaica que, além de paredes,
eventualmente também decorava painéis de madeira e/ou de terracota. Nenhuma
delas, infelizmente, parece de primeira linha.
É difícil sistematizar o
estilo da época com base em algumas poucas peças, mas de modo geral pode-se
dizer que as imagens tinham apenas duas dimensões e pareciam ampliações das
cenas de vasos de figuras negras dos
séculos VII e VI
a.C..
Muito esquemáticas, as
cenas caracterizam-se pela composição simples, pela pouca importância dada à
perspectiva e pelo uso de poucas cores.
O Vaso Pronomos
O vaso Pronomos é uma cratera de
volutas de grandes dimensões (75 cm de altura, 33,5 de diâmetro na parte mais
larga), encontrado em Ruvo di Puglia, na Magna Grécia, Itália, em 1839.
qEstilisticamente,
pertence ao “estilo”
das figuras vermelhas e foi executado numa
oficina ática, por um artista conhecido por “pintor de Pronomos”. A peça foi coberta a
verniz preto, de onde ressaltam os motivos decorativos na cor natural da argila
ou a branco, com os pormenores anotados a negro.
qA decoração concentra-se no gargalo, nas asas em forma de
volutas e no bojo.
qAs duas primeiras contêm motivos naturalistas estilizados,
organizados em frisos separados por linhas ou faixas horizontais.
qO bojo recebe uma rica decoração figurativa, organizada em
dois registos paralelos que contêm atores de teatro preparando-se para entrar
em cena perante os olhares dos deuses Dioniso e Ariadne
qA importância do vaso Pronomos reside no seu valor documental. Ele comemora, como num
manifesto, os membros de uma companhia teatral, colocando-os em paralelo com
Dionísio. Para além disso, contém numerosa informação sobre os atores, suas
vestes e máscaras, e sobre os músicos que os acompanhavam.
domingo, 21 de outubro de 2012
ARTE - A arquitetura
O período considerado mais importante da cultura e da arte gregas ter-se-á desenvolvido entre os séculos VII a.C. e IV a.C.
A arquitetura era fundamentalmente religiosa, com templos construidos com grande rigor no que se refere às dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas. Os templos são construídos de pedra (mármore).
O Pártenon — templo dedicado à deusa Atena , na acrópole de Atenas — erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., durante o governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas estabelecendo “ordens” características: a dórica, a jónica e a coríntia . A arquitetura clássica tem como princípios a racionalidade, a ordem, a beleza e o equilibrio.
A arquitetura era fundamentalmente religiosa, com templos construidos com grande rigor no que se refere às dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas. Os templos são construídos de pedra (mármore).
O Pártenon — templo dedicado à deusa Atena , na acrópole de Atenas — erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., durante o governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas estabelecendo “ordens” características: a dórica, a jónica e a coríntia . A arquitetura clássica tem como princípios a racionalidade, a ordem, a beleza e o equilibrio.
Cálculos
matemáticos e correções áticas aplicados aos templos gregos:

O rigor dos arquitetos chegou ao extremo de prever os desvios óticos que estas formas poderiam causar quando observadas a olho desarmado e a curta distância. Assim, nas indicações que davam aos construtores incluíam correções a essas deformações, conforme se pode perceber no desenho.
A estas correções dá-se o nome de Entasis.

Ordem jónica - Nasceu na Jónia no séc. VI a.C.; difere da ordem anterior nas proporções de todos os elementos e na decoração mais abundante da coluna e do entablamento e pela coluna assentar numa base; pelas suas dimensões e formas mais esbeltas, traduz a forma da mulher; possui um fuste mais longo e delgado, com caneluras semicilíndricas, sem arestas vivas, e em maior número que na ordem dórica; o capitel possuía um ábaco simples e o equino em forma de volutas enroladas em espiral;
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O Pártenon
Na conceção do Pártenon projeta-se o ideal grego de beleza e perfeição, numa composição arquitetónica que combina a “ordem formal tripartida” (envasamento, coluna e entablamento; estilóbato, fuste e capitel; arquitrave, friso e cornija) com um sistema de proporção racional (4:9).
O Pártenon é um templo períptero, isto é, de planta retangular e com colunas a toda a volta (peristilo), composto por uma nave central que inclui o pronaos, a cella ou o naos e o opisthodomos. O peristilo tem proporção clássica de 8 x 17 colunas dóricas, sustentando um entablamento sobre o qual assenta um telhado de duas águas.
As fachadas são rematadas com frontões decorados com motivos escultóricos e as 92 métopas do friso dórico apresentam cenas de gigantomaquia (combate mitológico dos deuses contra os gigantes), centauromaquia (combate mitológico contra os Centauros), amazonomaquia (combate mitológico contra as Amazonas) e da Guerra de Tróia.
Toda a decoração escultórica esteve a cargo de Fídias e da sua escola.
O Erectéion
Templo
jónico, erigido na zona
setentrional do Pártenon, construído no século V a. C., cuja autoria é
atribuída a Mnésicles. À semelhança dos Propileus, do mesmo arquiteto, está
perfeitamente implantado sobre um terreno bastante irregular.
O seu nome vem da
palavra Erecteu, mítico rei de Atenas e a sua cella oriental, dedicada à deusa Atena, foi colocada no sítio
onde, segundo a mitologia grega, Atena teve um desentendimento com Poseidon.
Erigido num local sagrado associado à fundação da cidade de Atenas,
este templo veio a assumir várias funções religiosas.
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A decoração do templo não se resumia às cariátides, existindo ainda
um friso
decorado, do qual pouco resta.
Os capitéis e bases das colunas continham uma rica ornamentação e ainda hoje é
considerado um dos templos jónicos mais elaborados e dispendiosos da Acrópole.
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